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32nd Translation Contest: "Movie night" » English to Portuguese (EU)

Competition in this pair is now closed, and the winning entry has been announced.

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Source text in English

To say that I was compelled by Parasite from start to finish is an understatement; its filming style with tracking shots are enthralling. Having watched several Korean films during the London Korean Film Festival, I was familiar with the usual genres employed in such films but Parasite seemed to defy them all! Parasite is comedic, in a quirky way, it is also a thriller, straddles class divisions and also depicts a family tale amongst other genres and is therefore likely to appeal to all ages.

Parasite truly deserves to be watched in a cinema to appreciate its nuances and the stylish cinematography. As a summary, to avoid spoilers, Parasite tells the tale of the interaction between the Park family and the Kim’s, an unemployed family, whose contrasting worlds collide with long lasting consequences.

[...]Bong Joon-Ho manages to pique the audience’s interest with brightly lit shots coupled with the effective use of indoor space, and it is surprising to realise, after the film’s 2 hour 12 minute length, that most of the scenes occur within the Park family’s home. The mundane elements of domesticity are displayed with an intriguing perspective showcasing Bong Joon-Ho’s flair. It is a slow burner but you will revel in its beauty and ingenuity as Parasite convinces that it operates solely on one level but it is in fact multi-layered and depicts social realism with empathy and pathos.

The cast are beguiling to watch, every facial movement and action is accentuated, even the mere act of walking up or down stairs can convey hidden meaning, which the camera fragments. Levels of unease are also created by virtue of that effective use of space with unusual camera angles and dramatic weather conditions ratcheting up that sensation. There is a surreal nature to Parasite, which its score emphasises, and furthermore the film adopts elements of the absurd devised in such an ingenious way which is truly cinematic magic. Parasite’s apparent eeriness will certainly keep you riveted and would not feel alien to the Twilight Zone school of filmmaking.

The actors are very impressive and add breadth to their roles creating relatability whilst seeming effortlessly cool. When Ki-Woo and Ki-Jeong Kim were working within the Park family home as private tutors they certainly epitomised this level of nonchalant, understated authority creating an aura of mysticism with the unspoken, almost mythical, tutoring techniques employed. Quite simply, the actors Park So-Dam and Choi Woo-Sik, as Ki-Woo and Ki-Jeong, are compelling to watch in the different directions that Parasite follows and they carry these performances seamlessly thereby inviting the audience to be on their side.

[...]Parasite is a remarkable piece of extremely skilful filmmaking, it is simply a must see film, and so I am looking forward to re-watching the film on its UK general release date.

The winning entry has been announced in this pair.

There were 15 entries submitted in this pair during the submission phase, 6 of which were selected by peers to advance to the finals round. The winning entry was determined based on finals round voting by peers.

Competition in this pair is now closed.


Entries (15 total; 6 finalists) Expand all entries

Dizer que Parasitas me envolveu do início ao fim é pouco; é cativante a forma como foi filmado com deslocações de câmara. Por ter visto vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, já me sentia familiarizado com os temas habituais a que se recorre em tais filmes, mas Parasitas parecia sobrepujá-los a todos! O filme é uma comédia, tem características inusitadas, mas é igualmente um suspense, que vai além das divisões de classes, ao retratar a história de uma família entre outras tantas histórias e, portanto, agrada a todas as idades.

Vale a pena ver Parasitas numa sala de cinema para se poderem apreciar as suas nuances e os seus moldes cinematográficos com muito estilo. À guisa de resumo, para não revelar a trama, Parasitas descreve a interação entre as famílias Park e Kim, esta uma família desempregada, cujos mundos díspares entram em colisão, o que acarreta consequências duradouras.

[...]Bong Joon-Ho consegue prender a atenção do público com tomadas bem iluminadas associadas com o uso eficaz do espaço externo, e é surpreendente descobrir, depois de 2 horas e 12 minutos de filme, que a maioria das cenas ocorre dentro da casa da família Park. Mostram-se elementos domésticos comezinhos sob uma perspetiva intrigante que põe à mostra o talento de Bong Joon-Ho. A narrativa atinge o ápice lentamente, mas destaca-se pela sua beleza e inventividade. Enquanto Parasitas o convence de que se desenrola apenas em um nível, na verdade se dispõe em vários e retrata o realismo social com empatia e patos.

É fascinante a atuação dos atores. Acentua-se cada movimento facial e cada ação, mesmo o mero ato de subir ou descer as escadas pode ter um significado latente, fragmentado pela câmara. Também se criam níveis de mal-estar por força do uso eficaz do espaço com ângulos inusitados de câmara e condições climáticas extremas que aumentam essa sensação. Parasitas tem uma natureza surreal, enfatizada pela sua música. O filme também adota elementos do absurdo criados de forma tão inteligente que compõem uma verdadeira magia cinemática. O aparente estranhamento de Parasitas certamente o manterá grudado ao ecrã, além de não ser tão distante da escola cinematográfica responsável por A Quinta Dimensão.

Os atores são impressionantes e dão profundidade aos seus papéis, ao permitirem que os espetadores se identifiquem com eles ao mesmo tempo que não se esforçam muito por permanecer impassíveis. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim trabalhavam na casa da família Park como professores particulares, eles certamente manifestavam este nível de autoridade despreocupada e contida e criavam uma aura de misticismo com as técnicas didáticas não declaradas e quase míticas de que se socorriam. Com muita simplicidade, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, ao encarnarem Ki-Woo e Ki-Jeong, atuam de maneira impressionante nas diferentes direções tomadas por Parasitas e desempenham os seus papéis ininterruptamente, o que leva o público a sentir empatia por eles.

[...]Parasitas é uma obra notável no âmbito do domínio cinematográfico. É simplesmente um filme imperdível, e é por isso que quero muito vê-lo novamente quando for lançado no Reino Unido.
Entry #36661 — Discuss 0
Winner
Voting points1st2nd3rd
408 x42 x24 x1
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry3.303.48 (44 ratings)3.11 (44 ratings)
Dizer que “Parasitas” me cativou do princípio ao fim é um eufemismo; o estilo de filmagem, com deslocamentos da câmara, é fascinante. Tendo já assistido a vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, sentia familiaridade com os géneros habituais neles adotados, mas “Parasitas” parecia desafiá-los a todos! “Parasitas” é uma comédia, de um modo peculiar, e também é um tríler, abrange as divisões de classes e retrata ainda um conto de família, entre outros géneros; por conseguinte, tende a ser apelativo para todas as idades.

Para apreciar as subtilezas e a elegância da sua cinematografia, “Parasitas” merece, de facto, ser visto numa sala de cinema. Em resumo, para evitar revelar demasiado, “Parasitas” conta a história da interação entre a família Park e os Kim, uma família desempregada, cujos mundos contrastantes colidem com consequências perenes.

[…] Bong Joon-Ho consegue despertar o interesse do público com cenas bem iluminadas aliadas ao uso eficaz do espaço interior; e, após 2 horas e 12 minutos de filme, é surpreendente perceber que, na sua maioria, as cenas decorrem na casa da família Park. Os elementos mundanos da domesticidade são exibidos com uma perspetiva intrigante que expõe o talento de Bong Joon-Ho. A história desenrola-se sem pressas, mas vai deleitar-se com a sua beleza e o seu engenho, já que “Parasitas” convence que funciona apenas num nível, mas, na verdade, é multifacetado e retrata o realismo social com empatia e páthos.

As interpretações do elenco são cativantes; cada movimento facial e cada gesto são acentuados; até o simples ato de subir ou descer escadas pode transmitir significados ocultos que a câmara fragmenta. São também criados níveis de inquietação em virtude dessa utilização eficaz do espaço, com ângulos de câmara incomuns e condições climatéricas dramáticas que intensificam essa sensação. Existe em “Parasitas” uma natureza surreal que a sua banda sonora sublinha; além disso, o filme adota elementos do absurdo concebidos de forma tão engenhosa que constituem verdadeira magia cinemática. A aparente estranheza de “Parasitas” fascinará certamente o espetador e não deixa de revelar semelhanças com a escola cinematográfica de “Twilight Zone”.

Os atores são impressionantes e conferem amplitude aos seus papéis, gerando uma sensação de identificação sem deixarem de parecer distantes com toda a facilidade. Quando estavam a trabalhar na casa da família Park como professores particulares, Ki-Woo e Ki-Jeong Kim eram, sem dúvida, o exemplo desse nível de autoridade displicente e discreta, criando uma aura de misticismo com as técnicas de ensino aplicadas, tácitas e quase míticas. Muito simplesmente, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, nos papéis de Ki-Woo e Ki-Jeong, mostram-se convincentes nas diferentes direções seguidas por “Parasitas” e desempenham esses papéis na perfeição, convidando assim o público a ficar do seu lado.

[…] “Parasitas” é uma obra notável de cinema extremamente competente e um filme simplesmente imperdível, motivo pelo qual aguardo com expetativa a oportunidade de o voltar a ver na sua data de lançamento geral no Reino Unido.
Entry #37181 — Discuss 0
Finalist
Voting points1st2nd3rd
386 x46 x22 x1
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry3.403.41 (41 ratings)3.38 (39 ratings)
Dizer que “Parasitas” me cativou do princípio ao fim é um eufemismo; o seu estilo de filmagem com deslocações de câmara é cativante. Tendo visto vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, tinha-me familiarizado com os géneros habituais utilizados nesses filmes, mas “Parasitas” parece tê-los desafiado a todos! “Parasitas” é uma comédia, de uma forma peculiar, mas é também um thriller, ultrapassando divisões de classe e também retratando uma história de família entre outros géneros pelo que é provável que agrade a todas as idades.

“Parasitas” merece verdadeiramente ser visto numa sala de cinema para apreciar as suas nuances e a sua cinematografia sofisticada. Em resumo, e não querendo estragar a surpresa, “Parasitas” conta a história da interação entre a família Park e a família Kim, estes últimos em situação de desemprego, cujos mundos opostos colidem e levam a consequências duradouras.

[…] Bong Joon-Ho consegue despertar o interesse do público com planos bem iluminados e uma utilização eficaz do espaço interior e é uma surpresa perceber que, após as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, a maioria das cenas passou-se na casa da família Park. Os elementos mundanos da vida doméstica são apresentados com uma perspetiva intrigante, mostrando o talento de Bong Joon-Ho. É um filme lento, mas irá divertir-se com a sua beleza e criatividade. “Parasitas” convence-nos de que funciona apenas a um nível, mas na verdade tem várias camadas e retrata o realismo social com empatia e emoção.

O elenco é cativante, cada expressão facial e ação é acentuada, mesmo o simples ato de subir ou descer escadas pode transmitir um significado oculto, que a câmara fragmenta. Também são criados níveis de desconforto em virtude da utilização eficaz do espaço, com ângulos de câmara invulgares e condições climatéricas dramáticas que aumentam essa sensação. Há uma natureza surreal em “Parasitas”, enfatizada pela banda sonora e, além disso, o filme adota elementos do absurdo concebidos de uma forma tão engenhosa que cria uma verdadeira magia cinematográfica. A aparente estranheza de “Parasitas” vai certamente manter o fascínio dos espetadores e tem algumas parecenças com a escola de cinema Twilight Zone.

Os atores são muito impressionantes e dão amplitude aos seus papéis, criando empatia e, ao mesmo tempo, transmitindo leveza sem esforço. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim estavam a trabalhar na casa da família Park como professores privados, eram certamente o epítome deste nível de autoridade despreocupada e discreta, criando uma aura de misticismo com as implícitas e quase míticas técnicas de ensino usadas. Simplesmente, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, no papel de Ki-Woo e Ki-Jeong, são convincentes nas diferentes direções seguidas por “Parasitas” e desempenham perfeitamente esses papéis convidando assim o público a estar do seu lado.

[…] “Parasitas” é uma notável obra de cinema muito bem conseguida, é simplesmente um filme imperdível, pelo que aguardo com entusiasmo a data de estreia no reino Unido para a voltar a ver.
Entry #37246 — Discuss 0
Ana Pinto
Ana Pinto
Portugal
Finalist
Voting points1st2nd3rd
192 x45 x21 x1
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry3.553.53 (43 ratings)3.56 (41 ratings)
Dizer que fiquei fascinada por Parasite do princípio ao fim é um eufemismo; o seu estilo de filmografia com planos de fundo é fascinante. Tendo visto vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, estava familiarizada com o género habitual utilizado nestes filmes, mas Parasite parecia ousar desafiar a norma ! Parasite é uma comédia, de uma forma excêntrica, mas é também um filme de suspense, que abarca as divisões de classe e retrata ainda uma história de família, entre outra, pelo que é apelativo a todas as idades.

Parasite merece verdadeiramente ser visto numa sala de cinema para se poder apreciar as suas subtilezas e a sua cinematografia elegante. Em resumo, para evitar revelações, Parasite narra a interação entre a família Park e os Kim, uma família de desempregados, cujos universos opostos colidem com consequências duradouras.

[...]Bong Joon-Ho consegue despertar o interesse do público com planos bem iluminados e uma utilização eficaz do espaço interior. É surpreendente constatar, após as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, que a maior parte das cenas se passa em casa da família Park. Os elementos mundanos da vida doméstica são apresentados com uma perspetiva intrigante, revelando o talento de Bong Joon-Ho. É um filme lento, mas a sua beleza e engenhosidade irão deliciá-lo. Parasite parece funcionar apenas a um nível, mas na verdade tem várias vertentes e retrata o realismo social com empatia e emoção.

O elenco é sedutor, todos os movimentos faciais e acções são acentuados. Até o simples ato de subir ou descer escadas pode transmitir um significado subjacente, que a câmara fragmenta. São também criados níveis de incerteza resultantes de uma utilização eficaz do espaço, com ângulos de câmara invulgares e condições climatéricas dramáticas que aumentam essa sensação. Há uma natureza surreal em Parasite, que a sua banda sonora reforça, e, além disso, o filme adopta elementos do absurdo concebidos de uma forma tão genial que representa uma verdadeira magia cinematográfica. A aparente atmosfera misteriosa de Parasite irá certamente mantê-lo fascinado sem que se sinta alheio à escola de cinema da Twilight Zone.

Os actores são muito convincentes e enriquecem os seus personagens, criando uma relação de simpatia e, simultaneamente, aparentando tranquilidade sem esforço. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim trabalhavam em casa da família Park como professores particulares, personificavam certamente este nível de autoridade despreocupada e discreta, criando uma aura de misticismo com as técnicas de ensino utilizadas, quase míticas. Em suma, os actores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, nos papéis de Ki-Woo e Ki-Jeong, são irresistíveis de observar nas diferentes linhas que Parasite adopta e desempenham essas funções sem problemas, incentivando assim o público a estar do seu lado.

[...] Parasite é uma obra notável e extremamente hábil, é pura e simplesmente um filme imperdível. Por isso, estou ansiosa por voltar a ver o filme na data da sua estreia geral no Reino Unido.
Entry #36916 — Discuss 0
Finalist
Voting points1st2nd3rd
163 x41 x22 x1
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry3.333.32 (41 ratings)3.33 (40 ratings)
Dizer que «Parasitas» me cativou do início ao fim é um eufemismo – o seu estilo de filmagem com planos de “travelling” é arrebatador. Tendo assistido a vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, estava familiarizado com os géneros habituais utilizados nesses filmes; porém, «Parasitas» parecia desafiá-los a todos! «Parasitas» é cómico, de uma forma bizarra, mas também é um filme de suspense, aborda acriticamente as divisões entre classes e retrata inclusive uma história familiar (entre outros géneros), o que provavelmente o torna apelativo a espetadores de todas as idades.

«Parasitas» merece indubitavelmente ser visto numa sala de cinema para se poder desfrutar das suas matizes e da fotografia elegante. A título de resumo, para evitar “spoilers”, «Parasitas» conta a história da interação entre as famílias Park e Kim (esta última desempregada), cujos mundos divergentes chocam com consequências duradouras.

[…] Bong Joon-Ho consegue espicaçar o interesse do público através de uma iluminação perfeita e de uma utilização eficaz dos interiores – é surpreendente constatar, decorridas as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, que a maioria das cenas ocorrem dentro da casa da família Park. Os elementos mundanos da vida familiar são apresentados sob uma perspetiva intrigante, que demonstra o talento de Bong Joon-Ho. A trama desenrola-se lentamente, mas os espetadores irão regozijar-se com a sua beleza e engenho à medida que «Parasitas» os tenta convencer de que atua apenas a um nível, apesar de ser efetivamente multifacetado e ilustrar o realismo social com empatia e páthos.

É encantador assistir ao elenco, pois todos os esgares e ações são vincados – o simples ato de subir ou descer escadas pode transmitir um sentido oculto, que a câmara fragmenta. Essa utilização eficaz do espaço também cria vários níveis de inquietude, com ângulos de câmara invulgares e condições meteorológicas adversas a contribuir para essa sensação. Existe uma natureza surreal associada a «Parasitas», reforçada pela sua banda sonora; além disso, o filme adota elementos do absurdo concebidos tão habilmente que constituem verdadeira magia cinematográfica. O aparente caráter misterioso de «Parasitas» irá certamente manter os espetadores colados ao ecrã e evoca a escola de cinema de «A Quinta Dimensão».

Os atores são bastante impressionantes e injetam realismo nos seus papéis, criando empatia enquanto aparentam manter facilmente a serenidade. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim trabalharam na casa da família Park como professores particulares, representaram certamente este nível de autoridade despreocupada e discreta, criando uma aura de misticismo com as técnicas implícitas e quase míticas de ensino utilizadas. Em termos simples, é empolgante ver os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik (que interpretam Ki-Woo e Ki-Jeong) a seguir nas diferentes direções que «Parasitas» os leva – as suas interpretações roçam a perfeição, convidando assim o público a torcer por eles.

[…] «Parasitas» é uma prova admirável de cinema extremamente competente, um filme simplesmente imperdível. Mal posso esperar para voltar a vê-lo quando for oficialmente lançado nos cinemas britânicos.
Entry #37189 — Discuss 0
Nuno Couto
Nuno Couto
Portugal
Finalist
Voting points1st2nd3rd
163 x41 x22 x1
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry3.323.37 (38 ratings)3.26 (35 ratings)
Dizer que Parasite me atraiu do início ao fim é um eufemismo; o seu estilo de filmagem com planos de seguimento é cativante. Após ter assistido diversos filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, estava familiarizado com os géneros habituais utilizados nesses filmes, mas Parasite parecia desafiá-los a todos! Parasite é cómico, de uma forma peculiar, é também um filme de suspense, transpõe barreiras de classe e também retrata uma história de família entre outros géneros e, portanto, é provável que apele a todas as idades.

Parasite merece mesmo ser visto num cinema para apreciar as suas subtilezas e a cinematografia elegante. Como resumo, para evitar revelar demais, Parasite conta a história da interação entre as famílias Park e Kim, uma família desempregada, cujos mundos dissonantes colidem com consequências duradouras.

[...] Bong Joon-Ho consegue despertar o interesse do público com planos bem iluminados, juntamente com o uso efetivo do espaço interior, e é surpreendente perceber, após as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, que a maioria das cenas ocorre dentro da casa da família Park. Os elementos mundanos da convivência doméstica são exibidos com uma perspetiva intrigante que mostra o talento de Bong Joon-Ho. Apesar de ser um filme em “lume brando”, irá ainda assim deleitar-se com sua beleza e engenhosidade, pois Parasite convence o espetador de que opera apenas a um nível, quando na verdade possui diversas camadas e retrata o realismo social com empatia e pathos.

O elenco seduz-nos em cada olhar, cada movimento e ação facial é enfatizada, mesmo o mero ato de subir ou descer escadas pode transmitir um significado oculto, que a câmara fragmenta. São também criados níveis de inquietação em virtude desse uso efetivo do espaço com ângulos de câmara fora do comum e condições climáticas dramáticas que aumentam essa sensação. Existe uma natureza surreal em Parasite, que é sublinhada pela sua banda sonora, e, além disso, o filme adota elementos do absurdo concebidos de uma forma tão engenhosa que é na verdade magia cinematográfica. O aparente ambiente sinistro de Parasite irá certamente mantê-lo fascinado e não se sentiria estranho à escola de cinema de A Quinta Dimensão.

Os atores são impressionantes e acrescentam amplitude aos seus papéis ao criarem capacidade de nos relacionarmos com os mesmos, ao mesmo tempo que parecem estar à vontade sem qualquer esforço. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim trabalhavam em casa da família Park como professores particulares, certamente que sintetizavam esse nível de autoridade indiferente e discreta, através da criação de uma aura de misticismo com as técnicas de ensino implícitas, quase míticas, empregues. Muito simplesmente, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, nos papéis de Ki-Woo e Ki-Jeong, são irresistíveis de assistir ao longo das diferentes direções que Parasite toma e conduzem essas atuações sem dificuldade, convidando assim o público a estar do seu lado.

[…] Parasite é uma peça notável de cinema extremamente hábil, é simplesmente um filme obrigatório, e por isso estou ansioso por voltar a ver o filme na sua data de lançamento geral no Reino Unido.
Entry #37156 — Discuss 0
Finalist
Voting points1st2nd3rd
153 x41 x21 x1
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry3.283.39 (36 ratings)3.16 (37 ratings)


Non-finalist entries

The following entries were not selected by peers to advance to finals-round voting.

É um eufemismo dizer que fiquei envolvido por Parasitas do início ao fim. O estilo de filmagem com dinâmicos movimentos de câmara é arrebatador. Após ter visionado vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano em Londres, estava familiarizado com os habituais géneros utilizados nestes filmes, embora Parasitas esteja uns furos acima dos demais. Parasitas, entre outros géneros evidenciados, é uma comédia bastante peculiar, bem como um thriller, escarrancha divisões de classe e também retrata uma história de família. Desta forma, é provavelmente um filme para todas as idades.

Parasitas merece genuinamente ser visto na sala de cinema para que se possa apreciar as nuances e o estilo cinematográfico. Em resumo, mas de forma a evitar spoilers, Parasitas conta a história da interação entre os Park e os Kim, uma família desempregada, cujos mundos contrastantes entram em colisão, com consequências duradouras.

[...]Bong Joon-Ho consegue cativar o interesse dos espetadores com recurso a planos de luz intensa conjugados com a eficaz utilização dos espaços interiores. Ademais, tendo em consideração a duração do filme ser de 2 horas e 12 minutos, é surpreendente darmo-nos conta de que a maioria das cenas acabam por acontecer no interior da casa da família Park. Os elementos mundanos da domesticidade são expostos de uma perspetiva intrigante demonstrando assim o brilhante dom de Bong Joon-Ho. Embora o enredo se vá tornando gradualmente interessante, irá regozijar-se com a beleza e ingenuidade de Parasitas, que aparenta ser unidimensional quando é, de facto, multidimensional, retratando o realismo social de forma empática e sentimental.

O desempenho do elenco é cativante, cada movimento facial e cada ação é acentuada, como até o mero ato de subir e descer escadas pode transmitir um significado oculto, no qual a câmara se fragmenta. O grau de constrangimento é igualmente criado pela eficaz utilização do espaço através de ângulos pouco habituais e condições meteorológicas dramáticas que ajudam a acelerar essa sensação. Parasitas contem algo de surreal, o que é enfatizado pela banda sonora. Além do mais, o filme adota elementos do absurdo idealizados de maneira tão engenhosa, o que configura a verdadeira magia do cinema. O aparente carácter sobrenatural de Parasitas deixá-lo-á colado ao ecrã, uma vez que não se afasta muito do estilo de realização de The Twilight Zone.

Os atores são fantásticos e acrescentam amplitude às suas personagens de forma aparentemente fácil fazendo com que nos afeiçoemos a elas. Nas cenas em que Ki-Woo e Ki-Jeong Kim estão a dar explicações particulares na casa dos Park, eles personificam um certo nível de autoridade indiferente e subtil, o que ajuda a criar uma atmosfera de misticismo através da aplicação de técnicas de explicação ardilosas e quase lendárias. Em resumo, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, enquanto Ki-Woo e Ki-Jeong, são empolgantes ao conduzirem nas diferentes direções que Parasitas pretende seguir e as suas perfeitas atuações convidam assim os espetadores a ficarem do seu lado.

[...] Parasitas é uma obra notável, com uma realização extremamente competente. É simplesmente um filme que deve ser visto, pelo que estou ansioso para revê-lo na sua data de estreia no Reino Unido a nível nacional.
Entry #37027 — Discuss 0
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry3.093.19 (42 ratings)2.98 (40 ratings)
Dizer que Parasite me cativou do princípio ao fim é um eufemismo; o seu estilo de filmagem com planos de rastreio é cativante. Tendo visto vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, estava familiarizado com os géneros habituais utilizados nesses filmes, mas Parasite parecia desafiá-los a todos! Parasite, sendo cómico, de uma forma peculiar, é também um thriller, e ultrapassa as divisões de classe e também retrata uma história de família, entre outros géneros, pelo que é suscetível de agradar a todas as idades.

Parasite merece verdadeiramente ser visto numa sala de cinema para apreciar as suas nuances e a sua cinematografia elegante. Em resumo, para evitar desmancha-prazeres, Parasite conta a história da interação entre a família Park e os Kim, uma família desempregada, cujos mundos contrastantes colidem com consequências duradouras.

[...]Bong Joon-Ho consegue despertar o interesse do público com planos bem iluminados e uma utilização eficaz do espaço interior, e é surpreendente perceber, após as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, que a maior parte das cenas se desenrola na casa da família Park. Os elementos mundanos da vida doméstica são apresentados com uma perspetiva intrigante, mostrando o talento de Bong Joon-Ho. É um filme lento, mas a sua beleza e engenhosidade vão encantá-lo. Parasite convence-nos de que funciona apenas a um nível, mas na verdade tem várias camadas e retrata o realismo social com empatia e emoção.

O elenco é sedutor, todos os movimentos faciais e ações são acentuados, mesmo o simples ato de subir ou descer escadas pode transmitir um significado oculto, que a câmara fragmenta. São também criados níveis de desconforto em virtude da utilização eficaz do espaço, com ângulos de câmara invulgares e condições climatéricas dramáticas que aumentam essa sensação. Há uma natureza surreal em Parasite, que a sua banda sonora enfatiza, e, além disso, o filme adopta elementos do absurdo concebidos de uma forma tão engenhosa que é uma verdadeira magia cinematográfica. A aparente estranheza de Parasite vai certamente manter-nos fascinados e não nos parece estranha à escola de cinema da Twilight Zone.

Os atores são muito impressionantes e acrescentam amplitude aos seus papéis, criando uma relação com eles, ao mesmo tempo que parecem sem esforço e com uma atitude calma. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim estavam a trabalhar na casa da família Park como tutores privados, eram certamente o epítome deste nível de autoridade indiferente e discreta, criando uma aura de misticismo com as técnicas de tutoria empregues, quase míticas. Muito simplesmente, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, como Ki-Woo e Ki-Jeong, são atraentes para assistir nas diferentes direções que Parasite segue, e realizando essas performances de forma perfeita, convidando assim o público a estar do seu lado. ..

[...] Parasite é uma peça notável de cinema extremamente habilidoso, é simplesmente um filme imperdível e, por isso, estou ansioso para assistir novamente o filme na data de lançamento geral no Reino Unido..
Entry #36878 — Discuss 0
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry3.063.09 (34 ratings)3.03 (35 ratings)
Dizer que Parasite me cativou do princípio ao fim é um eufemismo; o seu estilo de filmagem com tracking shots é cativante. Tendo visto vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, estava familiarizado com os géneros habituais utilizados nesses filmes, mas Parasite parecia desafiá-los a todos! Parasite é cómico, de uma forma peculiar, é também um thriller, ultrapassa as divisões de classe e também retrata uma história de família, entre outros géneros, sendo por isso suscetível de agradar a todas as idades.

Parasite merece verdadeiramente ser visto numa sala de cinema para apreciar as suas nuances e a sua cinematografia elegante. Em resumo, para evitar spoilers, Parasite conta a história da interação entre a família Park e os Kim, uma família desempregada, cujos mundos contrastantes colidem com consequências duradouras.

[…] Bong Joon-Ho consegue despertar o interesse do público com planos bem iluminados e uma utilização eficaz do espaço interior, e é surpreendente perceber, após as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, que a maior parte das cenas se passa na casa da família Park. Os elementos mundanos da vida doméstica são apresentados com uma perspetiva intrigante, mostrando o talento de Bong Joon-Ho. É um filme lento, mas a sua beleza e engenhosidade vão encantá-lo. Parasite convence-nos de que funciona apenas a um nível, mas na verdade tem várias camadas e retrata o realismo social com empatia e emoção.

O elenco é sedutor, todos os movimentos faciais e acções são acentuados, mesmo o simples ato de subir ou descer escadas pode transmitir um significado oculto, que a câmara fragmenta. Também são criados níveis de desconforto em virtude da utilização eficaz do espaço, com ângulos de câmara invulgares e condições climatéricas dramáticas que aumentam essa sensação. Há uma natureza surreal em Parasite, que a sua partitura enfatiza, e, além disso, o filme adopta elementos do absurdo concebidos de uma forma tão engenhosa que é uma verdadeira magia cinematográfica. A aparente estranheza de Parasite vai certamente manter-nos fascinados e não nos parece estranha à escola de cinema da Twilight Zone.

Os actores são muito impressionantes e acrescentam amplitude aos seus papéis, criando uma relação com eles, ao mesmo tempo que parecem ser frios sem esforço. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim estavam a trabalhar na casa da família Park como tutores privados, eram certamente o epítome deste nível de autoridade indiferente e discreta, criando uma aura de misticismo com as técnicas de tutoria empregues, quase míticas. Simplesmente, os actores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, no papel de Ki-Woo e Ki-Jeong, são convincentes de observar nas diferentes direcções que Parasite segue e levam estes desempenhos sem problemas, convidando assim o público a estar do seu lado.

[...] Parasite é uma peça notável de cinema extremamente hábil, é simplesmente um filme imperdível, e por isso estou ansioso por voltar a ver o filme na sua data de estreia geral no Reino Unido.
Entry #36820 — Discuss 0
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry3.042.97 (34 ratings)3.10 (31 ratings)
Dizer que senti uma atração imediata pelo filme “Parasitas” do início ao fim, é pouco. O estilo de filmagem, com a técnica de travelling, é apaixonante. Depois de ter assistido a vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano em Londres, já sentia uma familiaridade com os géneros habituais usados nestes filmes, mas “Parasitas” parecia desafiá-los a todos! “Parasitas” é uma comédia, de certa forma. No entanto, é também um thriller, está na fronteira de outras categorias e também representa uma história familiar, entre outros. Por tudo isto, é provável que agrade a todas as faixas etárias.
“Parasitas” merece verdadeiramente ser visto numa sala de cinema, para que se possa apreciar todas as suas nuances e estilo cinematográfico. Resumindo e para evitar spoilers, “Parasitas” conta a história da interação entre a família de Park e a família de Kim, uma família no desemprego, cujos mundos contrastantes colidem com consequências duradouras.
[…] Bong Joon-Ho consegue agarrar o interesse do público com filmagens bem iluminadas, juntamente com a utilização eficaz do espaço interior. Além disso, é surpreendente quando nos apercebemos de que, depois de assistir ao filme de 2h12m, a maioria das cenas ocorre dentro da casa da família Pak. Os elementos mundanos da domesticidade são apresentados com uma perspetiva intrigante que mostra o talento de Bong Joon-Ho. É um efeito de impacto lento, mas faz com que mergulhemos na sua beleza e ingenuidade à medida que “Parasitas” nos convence que opera apenas a um nível quando, na verdade, tem várias camadas e representa o realismo social com empatia e paixão.
O elenco é extremamente cativante; todos os movimentos faciais e ações são acentuadas e mesmo o simples ato de subir ou descer escadas pode trazer um significado oculto, fragmentado pela câmara. Além disso, são criados níveis de desconforto devido a essa utilização eficaz do espaço, com ângulos pouco habituais da câmara e condições climáticas dramáticas, que trazem essa sensação. “Parasitas” tem uma natureza de surrealismo que é enfatizada pela banda sonora. Mais ainda, o filme adota elementos do absurdo de formas tão engenhosas que se tornam em verdadeira magia cinemática. É certo que o mistério aparente do filme vos vai manter presos ao assento e relembra a escola de cinema de The Twilight Zone.
Os atores impressionam e acrescentam profundidade aos seus papéis; ao mesmo tempo que nos parecem interessantes sem qualquer esforço, identificamo-nos com eles. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim estavam a trabalhar na casa da família Pak como tutores privados, resumiram certamente este nível de autoridade despreocupada e subestimada, criando uma aura de misticismo com as técnicas empregues nas aulas, que eram tácitas, quase míticas. Por outras palavras, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, que representam Ki-Woo e Ki-Jeong, são convincentes em todas as direções que “Parasites” segue e levam o seu desempenho sem esforço, convidando o público a tomar o seu partido.
[…] “Parasitas” é uma obra notável de habilidade cinemática e é verdadeiramente imperdível. Tenho muita vontade de voltar a ver o filme, assim que chegar aos cinemas no Reino Unido.
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Entry3.043.21 (33 ratings)2.87 (31 ratings)
Dizer que Parasite me conquistou do início ao fim é um eufemismo; o seu estilo de filmagem com tracking shots é fascinante. Tendo visto vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, estava familiarizado com os géneros habituais utilizados nesses filmes, mas Parasite parecia desafiá-los a todos! Parasite é cómico, de uma forma peculiar, é também um thriller, atravessa estratos sociais e retrata ainda a história de uma família, entre outros géneros, pelo que é suscetível de agradar a todas as idades.

Parasite merece mesmo ser visto numa sala de cinema para apreciar as suas nuances e a cinematografia sofisticada. Resumindo, para evitar spoilers, Parasite conta a história da interação entre a família Park e os Kim, uma família de desempregados, cujos mundos opostos colidem com consequências duradouras.

[...] Bong Joon-Ho consegue despertar o interesse do público com planos bem iluminados aliados a uma utilização eficaz do espaço interior, e é surpreendente perceber, após as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, que a maior parte das cenas se passa dentro da casa da família Park. Os elementos mundanos da vida doméstica são apresentados com uma perspetiva intrigante que mostra o talento de Bong Joon-Ho. Digere-se aos poucos, mas entretém com a sua beleza e ingenuidade, pois Parasite convence-nos de que funciona apenas a um nível, mas, na verdade, tem várias camadas e retrata o realismo social com empatia e pathos.

O elenco é fascinante, todos os movimentos faciais e ações são acentuados, mesmo o simples ato de subir ou descer escadas pode transmitir um significado oculto, que a câmara fragmenta. Os níveis de inquietação também são criados devido a essa utilização eficaz do espaço, com ângulos de câmara invulgares e condições meteorológicas dramáticas que potenciam essa sensação. Parasite tem um caráter surrealista, acentuado pela sua banda sonora, e, além disso, o filme adota elementos do absurdo concebidos de uma forma tão engenhosa que é uma verdadeira magia cinematográfica. A aparente estranheza de Parasite vai certamente manter-vos fascinados e não pareceria estranho à escola de cinema da Twilight Zone.

Os atores são absolutamente incríveis e aprofundam os seus papéis, criando familiaridade, ao mesmo tempo que parecem estar naturalmente à vontade. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim trabalhavam em casa da família Park como tutores privados, eram certamente o epítome deste nível de autoridade indiferente e discreta, criando uma aura de misticismo com as técnicas de tutoria implícitas, quase míticas, utilizadas. Pura e simplesmente, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, no papel de Ki-Woo e Ki-Jeong, são convincentes nas diferentes direções que Parasite segue e representam facilmente, convidando o público a manter-se a seu lado.

[...] Parasite é uma peça notável de um trabalho cinematográfico extremamente talentoso, é simplesmente um filme imperdível, e, por isso, estou ansioso por voltar a ver o filme na sua data de estreia oficial, no Reino Unido.
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Carla Lopes
Carla Lopes
Portugal
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Entry2.963.08 (40 ratings)2.83 (40 ratings)
Dizer que fiquei preso a Parasitas do princípio ao fim é pouco; o seu estilo de filmagem, com tracking shots, é cativante. Tendo eu assistido já a vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, estava familiarizado com os géneros habitualmente usados nesses filmes, mas Parasitas parecia desafiá-los a todos! Parasitas é cómico, de uma forma inusitada, consiste também num thriller, abarca divisões classistas e retrata ainda uma história familiar, entre outros géneros, pelo que é suscetível de agradar a todas as idades.

Parasitas merece verdadeiramente ser visto numa sala de cinema, de modo a apreciar os seus cambiantes e a sua sofisticada cinematografia. Em suma, para evitar spoilers, Parasitas conta a história da interação entre os Park e os Kim, uma família de desempregados, cujos mundos contrastantes colidem, o que traz consequências a longo prazo.

[...] Bong Joon-Ho consegue atiçar o interesse do público com planos luminosos e combinados com o uso efetivo de espaços interiores, sendo surpreendente constatar, após as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, que a maioria das cenas decorre em casa da família Park. Os elementos mundanos de domesticidade são apresentados sob uma perspetiva intrigante que evidencia os dotes de Bong Joon-Ho. A pouco e pouco, acabará por se deleitar com a sua beleza e ingenuidade, dado que Parasitas faz crer que atua unicamente a um nível, quando na verdade é multifacetado e retrata o realismo social com empatia e páthos.

Ao elenco, dá gosto vê-lo. Cada ação e cada movimento facial é acentuado. Até o simples ato de subir ou descer escadas pode encerrar um significado oculto que a câmara esmiúça. De igual modo, são criados níveis de desconforto, em virtude do tal uso efetivo do espaço, com ângulos invulgares da câmara e condições meteorológicas dramáticas, que empolam essa sensação. Há um cunho surreal em Parasitas, que a música enfatiza, adotando o filme, além do mais, elementos do absurdo imaginados de uma forma tão engenhosa que constitui autêntica magia cinematográfica. A aparente estranheza de Parasitas irá decerto mantê-lo colado ao ecrã e não é de todo alheia à escola de cinema d’A Quinta Dimensão.

Os atores são assaz impressionantes e conferem uma nova dimensão aos seus papéis, gerando empatia, ao mesmo tempo que denotam uma fleuma natural. Ao trabalharem em casa da família Park como professores particulares, Kim Ki-Woo e Kim Ki-Jeong são sem dúvida o epítome de uma certa autoridade despreocupada e subtil, criando uma aura de misticismo com as técnicas tácitas, quase míticas, de ensino que usam. Muito simplesmente, é fascinante ver os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, como Ki-Woo e Ki-Jeong, nas diferentes direções seguidas por Parasitas, desempenhando eles esses papéis de forma harmoniosa e convidando, assim, a plateia a ficar do seu lado.

[...] Parasitas é uma obra cinematográfica notável e extremamente hábil, um filme simplesmente imperdível, pelo que estou ansioso por revê-lo no dia em que for lançado no Reino Unido para o grande público.
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Entry2.912.86 (37 ratings)2.95 (37 ratings)
Dizer que fui compelido pelo filme «Parasitas» é minimizar. A utilização de um estilo de filmagem com planos em movimento torna-se cativante. Tendo visto múltiplos filmes coreanos durante o Festival de Filmes Coreanos em Londres, estava familiarizado com os géneros mais frequentemente utilizados neste tipo de filme, mas «Parasitas» pareceu desafiá-los a todos! «Parasitas» é cómico de um modo peculiar, mas também é suspense, apresenta divisões por classes, retratando, igualmente, um conto familiar, entre outros géneros, conseguindo, deste modo, apelar a um público de todas as idades.

«Parasitas» merece verdadeiramente uma visita ao cinema para apreciar as suas nuances e o seu estilo cinematográfico. Resumidamente, para não revelar demais, «Parasitas» relata a história da interação entre as famílias Park e Kim, desempregada, cujos mundos contrastantes colidem com consequências de longo prazo.

[…]Bong Joon-Ho consegue captar o interesse do público com planos de iluminação clara ligados à utilização eficaz do espaço interior, sendo surpreendente que, ao longo das 2 horas e 12 minutos do filme, a maioria das cenas decorre no interior da residência da família Park. Os elementos mundanos de domesticidade são apresentados com uma perspetiva intrigante exibindo o talento de Bong Joon-Ho. Não é imediato, mas irá desfrutar da sua beleza e ingenuidade enquanto «Parasitas» parece operar apenas a um só nível sendo, no entanto, multicamadas, captando o realismo social com empatia e pathos.

O elenco é cativante, cada movimento facial e cada ação são acentuados, mesmo o mero ato de subir ou descer escadas pode carregar um significado oculto fragmentado pela câmara. De igual modo, são criados níveis de desconforto em virtude da mencionada utilização eficaz do espaço com ângulos de câmara pouco comuns e condições climáticas extremas que transmitem essa sensação. Há uma natureza surreal em «Parasitas» enfatizada pelo resultado e, além disso, o filme adota elementos do absurdo idealizados de uma forma tão brilhante que parecem magia cinematográfica. O aparente mistério de «Parasitas» seguramente irá mantê-lo espevitado e não ficaria mal enquadrado na escola de cinema «Twilight Zone».

Os atores destacam-se, acrescentando amplitude aos seus papéis, criando empatia enquanto parecem ser naturalmente fixes. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim trabalhavam como instrutores privados no ceio da família Park, resumiam este nível de autoridade indolente e subestimada, criando uma aura de misticismo com as técnicas de monitorização tácitas, quase míticas, utilizadas. Muito simplesmente, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, como Ki-Woo e Ki-Jeong são irresistíveis de ver nas diferentes direções seguidas por «Parasitas» desempenhando os seus papéis na perfeição, convidando, assim, a assistência a permanecer a seu lado.

[…]«Parasitas» é uma notável e extremamente hábil peça de produção cinematográfica, um filme de vista obrigatória e aguardo ansiosamente poder revê-lo na sua data de estreia geral no Reino Unido.
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Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry2.882.86 (50 ratings)2.89 (46 ratings)
Para dizer que fui cativado por Parasita do início ao fim é um eufemismo; o estilo de filmagem com planos de acompanhamento é envolvente. Tendo assistido a vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano de Londres, estava familiarizado com os gêneros usuais empregados nesses filmes, mas Parasita parecia desafiá-los todos! Parasita é cómico, de uma maneira peculiar, é também um thriller, atravessa divisões de classe e também retrata uma história familiar, entre outros géneros, sendo, portanto, provavelmente apelativo para todas as idades.

Parasita merece verdadeiramente ser visto no cinema para apreciar os seus matizes e a cinematografia elegante. Em resumo, para evitar spoilers, Parasita conta a história da interação entre a família Park e os Kim, uma família desempregada, cujos mundos contrastantes colidem com consequências duradouras.

[...] Bong Joon-Ho consegue despertar o interesse da audiência com planos bem iluminados aliados ao uso eficaz do espaço interior, e é surpreendente perceber, após os 2 horas e 12 minutos do filme, que a maioria das cenas ocorre dentro da casa da família Park. Os elementos mundanos da domesticidade são exibidos com uma perspetiva intrigante, mostrando o talento de Bong Joon-Ho. É um processo lento, mas você se deleitará com sua beleza e engenhosidade, pois Parasita convence que opera apenas em um nível, mas é, na verdade, multifacetado e retrata o realismo social com empatia e patos.

O elenco é fascinante de assistir, cada movimento facial e ação é acentuado, até mesmo o simples ato de subir ou descer escadas pode transmitir significados ocultos, que a câmera fragmenta. Níveis de desconforto também são criados pelo uso eficaz do espaço com ângulos de câmera incomuns e condições climáticas dramáticas aumentando essa sensação. Há uma natureza surreal em Parasita, que sua trilha sonora enfatiza, e além disso, o filme adota elementos do absurdo concebidos de uma maneira engenhosa, que é verdadeira magia cinematográfica. A aparente estranheza de Parasita certamente o manterá fascinado e não parecerá estranha à escola de cinema da Zona Crepuscular.

Os atores são muito impressionantes e adicionam amplitude aos seus papéis, criando relatabilidade enquanto parecem descontraidamente cool. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim estavam a trabalhar na casa da família Park como tutores privados, certamente personificavam esse nível de autoridade descontraído, subtil, criando uma aura de misticismo com as técnicas de tutoria não ditas, quase míticas, empregadas. Simplesmente, os atores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, como Ki-Woo e Ki-Jeong, são cativantes de assistir nas diferentes direções que Parasita segue, e eles conduzem essas atuações sem esforço, convidando assim a audiência a estar do lado deles.

[...] Parasita é uma peça notável de filmmaking extremamente hábil, é simplesmente um filme imperdível, e estou ansioso para assisti-lo novamente na sua data de lançamento no Reino Unido.
Entry #37367 — Discuss 0
Rating typeOverallQualityAccuracy
Entry2.682.68 (44 ratings)2.67 (43 ratings)
Dizer que fui compelido por Parasite do princípio ao fim seria um eufemismo; o seu estilo de filmagem com tracking shots é fascinante. Tendo visto vários filmes coreanos durante o Festival de Cinema Coreano em Londres, fiquei familiarizado com os géneros habituais utilizados nesses filmes, mas Parasite parece desafiar a todos! Parasite é uma comédia, mas de uma forma peculiar, é também um thriller, ultrapassa as divisões da classe e também retracta um conto de família, entre outros, pelo que é susceptível de agradar a todas as idades.

De facto Parasite merece ser visto numa sala de cinema para apreciar as suas nuances e a sua cinematografia elegante. Em resumo, para evitar spoilers, Parasite conta a história da interacção entre a família Park e os Kim, uma família desempregada, cujos mundos adversos colidem com consequências duradouras.

[...]Bong Joon-Ho consegue despertar o interesse do público com planos bem iluminados e uma utilização eficaz do espaço interior, e é surpreendente perceber, após as 2 horas e 12 minutos de duração do filme, que a maior parte das cenas se passa na casa da família Park. Os elementos da vida quotidiana doméstica são apresentados com uma perspectiva intrigante, mostrando o talento de Bong Joon-Ho. É um filme lento, mas a sua beleza e engenhosidade vão encantá-lo. Parasite convence-nos de que actua em apenas um nível, mas na verdade tem várias camadas e retracta o realismo social com empatia e emoção.

O elenco é sedutor, todos os movimentos faciais e acções são acentuados, mesmo o simples acto de subir ou descer escadas pode transmitir um significado oculto, bem ilustrado pela câmara. São também criados níveis de desconforto em virtude da utilização eficaz do espaço, com ângulos de câmara invulgares e condições climatéricas dramáticas que aumentam essa sensação. Há uma natureza surreal em Parasite, que a sua banda sonora enfatiza, e, além disso, o filme adopta elementos do absurdo concebidos de uma forma tão engenhosa que é uma verdadeira magia cinematográfica. A aparente estranheza de Parasite vai certamente manter-nos fascinados e não é muto estranha à escola de cinema da Twilight Zone.
Os actores são bastante impressionantes e acrescentam vigor aos seus papéis, criando uma relação com os mesmos e, ao mesmo tempo, parecendo ser frios sem esforço. Quando Ki-Woo e Ki-Jeong Kim estavam a trabalhar na casa da família Park como tutores privados, eram certamente o símbolo deste nível de autoridade despreocupada e discreta, criando uma aura de misticismo com as técnicas de tutoria empregues, quase míticas. Simplesmente, os actores Park So-Dam e Choi Woo-Sik, no papel de Ki-Woo e Ki-Jeong, cativam a atenção nas diferentes direcções que Parasite segue e levam estes desempenhos sem problemas, convidando assim o público a estar do seu lado.

[...] Parasite é uma peça notável de cinema extremamente engenhosa, é simplesmente um filme imperdível, e por isso estou ansioso por voltar a ver o filme na sua data de estreia geral no Reino Unido.
Entry #36986 — Discuss 0
Ernesto Mabasso
Ernesto Mabasso
Mozambique
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Entry2.402.38 (13 ratings)2.42 (12 ratings)